AEC_C316_09. Diferenciar para Aprender, Aprender a Diferenciar

Formação para Professores de Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Promovida e financiada pela CMM – Câmara Municipal de Matosinhos. Organizada pelo CFAE_Matosinhos. Acreditada pelo CCPFC - Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua.   [Início]

Centro de Recursos

Formação

Actividades culturais
Edições

 

Modalidade: Oficina de formação   

Duração: 25 horas presenciais e 25 em trabalho autónomo

Créditos de formação: 2 créditos

Público-alvo: Educadores e Professores

 

Calendário-horário:

 

 

Turma A - Fevereiro - 2, 9, 16 Março - 2, 16, 23 Abril - 20 Maio - 4, 18 Junho – 8, segundasfeiras,

das 18.00 às 20.30h

Local – Escola EB 2,3 de Leça da Palmeira

Formadores – Maria Cláudia Malafaya e Adriana Campos

 

Turma B - Fevereiro - 3, 10, 17 Março - 3, 17, 24 Abril – 21 Maio - 5, 19 Junho – 9, terçasfeiras,

das 18.00 às 20.30h

Local – Escola EB 2,3 de Leça da Palmeira

Formadores – Maria Cláudia Malafaya e Adriana Campos

 

Turma C - Fevereiro - 2, 9, 16 Março - 2, 16, 23 Abril - 20 Maio - 4, 18 Junho – 8, segundasfeiras,

das 18.00 às 20.30h

Local – Escola Secundária da Senhora da Hora

Formadores – Filomena Ventura e Isabel Leitão Seabra

 

Turma D - Fevereiro - 3, 10, 17 Março - 3, 17, 24 Abril – 21 Maio - 5, 19 Junho – 9, terças-feiras,

das 18.00 às 20.30h

Local – Escola Secundária da Senhora da Hora

Formadores – Filomena Ventura e Isabel Leitão Seabra

 

Turma E - Fevereiro - 2, 9, 16 Março - 2, 16, 23 Abril - 20 Maio - 4, 18 Junho – 8, segundasfeiras,

das 18.00 às 20.30h

Local – Escola Secundária do Padrão da Légua

Formadores – José Caldas e Cesário Miranda

 

Turma F - Fevereiro - 3, 10, 17 Março - 3, 17, 24 Abril – 21 Maio - 5, 19 Junho – 9, terçasfeiras,

das 18.00 às 20.30h

Local – Escola Secundária do Padrão da Légua

Formadores – José Caldas e Cesário Miranda

 

Inscrições: Realizadas exclusivamente através do Departamento de Formação da Câmara Municipal de Matosinhos

 

Espaços no Moodle do PRÓfessor

Participar em actividades de e-learning na plataforma Moodle do PRÓfessor implica o registo do utilizador. Essa operação é feita uma única vez. Para a realizar deverá aceder a http://moodlecfaematosinhos.dyndns.org/ e na área ENTRAR clicar em "Criar uma conta de utilizador". Na janela de diálogo preencha os campos: Nome de utilizador (escrito em minúsculas e sem acentos, parêntesis, vírgulas, pontos, dois pontos, ponto e vírgula nem cedilhas nem espaços, por exemplo: anapereira); Senha (uma palavra-chave que deverá ter, no mínimo, seis caracteres). É com esse Nome de utilizador e a Senha que acederá sempre à plataforma); Endereço de correio electrónico (que deverá pertencer-lhe e não ser o de uma outra pessoa); Correio electrónico (outra vez) (volte a escrever o seu endereço); Nome (o primeiro) e Apelido (o último); Cidade (indicando a cidade em que vive); País (seleccione Portugal) e termine clicando em Criar a minha conta. Guarde os dados da sua conta em lugar seguro, para salvaguardar esquecimentos, perda e a utilização indevida.

Completado o registo passa a ter acesso ao portal plataforma, mas só poderá depois entrar em disciplinas de acesso livre ou naquelas para as quais detenha a respectiva chave de inscrição. Esta chave é exclusiva dos participantes e apenas do conhecimento de formandos e formadores. No caso deste curso, vai receber a respectiva chave de inscrição via correio electrónico junto com a confirmação da turma em que se encontra inscrito.

Após a inscrição na sua turma, usando a chave de inscrição, passa a ter acesso ao respectivo espaço Moodle sem mais formalidades, bastando, sempre que acede à plataforma, digitar em ENTRAR o Nome de utilizador e Senha.

 

Turma A - http://moodlecfaematosinhos.dyndns.org/course/view.php?id=984

Turma B - http://moodlecfaematosinhos.dyndns.org/course/view.php?id=985

Turma C - http://moodlecfaematosinhos.dyndns.org/course/view.php?id=986

Turma D - http://moodlecfaematosinhos.dyndns.org/course/view.php?id=987

Turma E - http://moodlecfaematosinhos.dyndns.org/course/view.php?id=988

Turma F - http://moodlecfaematosinhos.dyndns.org/course/view.php?id=989

 

Descritivo

A construção duma Escola Inclusiva de qualidade é uma das finalidades do Sistema Educativo Português. Com uma população escolar cada vez mais heterogénea, cabe aos professores a difícil tarefa de organizar ambientes educativos, que permitam a integração de todos os alunos

e a concretização de contextos de aprendizagem, que vão ao encontro das necessidades específicas de cada aluno.

Aos professores são exigidas novas competências na diversificação, de estratégias, no conhecimento aprofundado de cada um dos seus alunos, e, em formas de diferenciação atendendo às necessidades específicas identificadas. Esta oficina de formação visa o desenvolvimento aprofundado dessas competências.

 

Efeitos a produzir

- Partindo do conhecimento dos princípios duma escola inclusiva e duma concepção construtivista da aprendizagem centrada no desenvolvimento de competências:

- Desenvolver competências de caracterização dos alunos.

- Aplicar estratégias de gestão da sala de aula que facilitem a diferenciação pedagógica.

- Realizar adaptações curriculares ao nível dos conteúdos, das metodologias e da avaliação.

- Construir materiais de integração destes conteúdos contextualizados às suas práticas.

 

Conteúdos

1) Quadro conceptual e enquadramento. Princípios duma escola para Todos. A concepção construtivista da aprendizagem.

2) A gestão da sala de aula. Estratégias de diferenciação pedagógica: trabalho autónomo, aprendizagem cooperativa, trabalho de projecto. A auto-responsabilização pela aprendizagem.

3) Adaptações curriculares. Adaptações nos conteúdos. Adaptações nas metodologias. Adaptações na avaliação.

4) Construção de materiais e propostas de actividades de integração de acordo com o contexto de cada formando.

 

Metodologias

As metodologias serão diversificadas e visarão essencialmente promover o envolvimento dos formandos na aprendizagem. Será privilegiado o debate, a partilha de ideias e o trabalho cooperativo.

O ponto de partida será sempre uma breve reflexão teórica à qual se seguirá a planificação da aplicação dos conteúdos na prática.

Do trabalho autónomo constará a produção de materiais, a planificação de actividades e a sua aplicação prática, sempre que possível, que serão discutidas nas sessões seguintes.

 

Avaliação

A avaliação dos formandos será contínua, tendo em conta a sua assiduidade, empenho na realização de tarefas, contributos e qualidade dos trabalhos produzidos. No final da oficina deverão apresentar um dossier com todo o material que desenvolveram e um relatório de reflexão crítica.

A avaliação da acção é feita através do preenchimento, pelo formando, de um documento de avaliação que lhe é fornecido no primeiro dia. Elaboração de um relatório detalhado referente ao tratamento dos dados recolhidos.

 

Sistema de Avaliação

 

1. A avaliação dos formandos docentes nas acções de formação do CFAE_Matosinhos é contínua, participada por todos os intervenientes, assegurando a avaliação individual de cada formando.

 

Critérios de avaliação

2. Os critérios de avaliação a utilizar nessa avaliação são os seguintes:

a. Assiduidade;

b. Qualidade da participação no contexto dos objectivos / efeitos a produzir;

c. Qualidade do trabalho individual (nos cursos de formação), do relatório de reflexão crítica (nas oficinas de formação e círculos de estudos) e dos relatórios de progresso trimestral e final (nos projectos).

3. Para cada critério de avaliação é definida:

a. Uma escala qualitativa de 5 níveis - Excelente, Muito Bom, Bom, Regular e Insuficiente.

b. Uma escala quantitativa, em percentagem, afecta a esses níveis.

 

Assiduidade

4. No que respeita à assiduidade são considerados 5 níveis de assistência ao número de horas presenciais: Excelente (100 a 90%); Muito Bom (89 a 80%); Bom (79 a 70%); Regular (69 a 67%); Insuficiente (menos de 67%).

 

Qualidade da participação

5. A qualidade da participação manifesta-se nomeadamente através dos indicadores: Pontualidade; Pertinência e clareza das intervenções; Interesse; Motivação; Autonomia; Relacionamento interpessoal; Conhecimentos científicos e profissionais; Produção e apresentação de materiais e actividades realizadas; Organização e qualidade do portefólio individual ou de grupo; Diários de bordo.

b. São considerados 5 níveis de participação:

- Excelente (100 a 90%) corresponde ao desempenho do formando que mostra criatividade, toma iniciativas, apresenta grande empenho, é pertinente e claro nas suas intervenções, propõe actividades/problemas, constrói materiais e/ou casos para debate, põe dúvidas, faz sugestões.

- Muito Bom (89 a 80%) corresponde ao desempenho do formando que toma iniciativas, apresenta grande empenho, é pertinente e claro nas suas intervenções, propõe actividades/problemas, constrói materiais e/ou casos para debate, põe dúvidas, faz sugestões.

- Bom (79 a 65%) corresponde ao desempenho do formando que apresenta grande empenho, é

pertinente e claro nas suas intervenções, propõe actividades/problemas, aplica materiais e/ou casos para debate, põe dúvidas, faz sugestões.

- Regular (64 a 50%) corresponde ao desempenho do formando que apresenta empenho, participa nas actividades/problemas, aplica materiais e/ou casos para debate, põe dúvidas, faz sugestões.

- O nível Insuficiente (49 a 0%) corresponde ao desempenho do formando que não apresenta empenho, não intervém de forma pertinente e/ou clara, não participa nas actividades/problemas, não aplica materiais e/ou casos para debate, não põe dúvidas, não faz sugestões.

 

Qualidade do Trabalho / Relatório

6. Os parâmetros mínimos de organização que deve respeitar o trabalho individual (nos cursos de formação), o relatório de reflexão crítica (nas oficinas de formação e círculos de estudos) e os relatórios de progresso trimestral e final (nos projectos) e todos os outros instrumentos escritos de avaliação são os seguintes:

a. Quanto à estrutura, deverá incluir uma folha de rosto (com a designação do trabalho/relatório, acção e turma, nome do formando, formador e entidade formadora, local e data); índice; introdução; corpo e conclusão.

b. Quanto à forma, deverá ser apresentado em formato digital e entregue ao formador via servidor Moodle do CFAE_Matosinhos ou via correio electrónico.

7. No que respeita à qualidade do trabalho individual, relatório de reflexão crítica e dos relatórios de progresso trimestral e final, são considerados 5 níveis.

- Excelente (100 a 90%) corresponde a um trabalho/relatório criativo e/ou inovador, bem fundamentado, rigoroso e com boa apresentação.

- Muito Bom (89 a 80%) corresponde a um trabalho/relatório inovador, bem fundamentado, rigoroso e com boa apresentação.

- Bom (79 a 65%) corresponde a um trabalho/relatório bem fundamentado, rigoroso e com boa apresentação.

- Regular (64 a 50%) corresponde a um trabalho/relatório razoavelmente fundamentado, satisfatoriamente rigoroso e com apresentação regular.

- Insuficiente (49 a 0%) corresponde a um trabalho/relatório sem fundamentação, sem rigor científico nem apresentação aceitável.

 

Valor médio de desempenho (VMD)

8. A média ponderada dos resultados obtidos nos três critérios de avaliação constitui o valor médio de desempenho (VMD).

9. Para o cálculo do VMD:

- A assiduidade terá factor de ponderação 1.

- A qualidade da participação no contexto dos objectivos / efeitos a produzir terá factor de ponderação 2.

- E factor de ponderação 1 para a qualidade do trabalho individual (nos cursos de formação), do

relatório de reflexão crítica (nas oficinas de formação e círculos de estudos) e dos relatórios de progresso trimestral e final (nos projectos).

 

Classificação final

10. É atribuída a totalidade dos créditos recebida pela acção em sede de acreditação, aos formandos que obtenham assiduidade e aproveitamento.

11. Com base no VMD calcula-se a classificação final que é expressa em valores, na escala de 1 a 10, e, numa menção qualitativa segundo:

 

VMD

- 0 a 49% - 0 a 4,9 valores; Insuficiente; 0 créditos

- 50 a 64% - 5 a 6,4 valores; Regular; A totalidade dos créditos.

- 65 a 79% - 6,5 a 7,9 valores; Bom; A totalidade dos créditos.

- 80 a 89% - 8,0 a 8,9 valores; Muito Bom; A totalidade dos créditos.

- 90 a 100% - 9 a 10 valores; Excelente; A totalidade dos créditos.

 

Não aprovação

12. A não aprovação dos formandos nas acções de formação do CFAE_Matosinhos pode resultar de:

a. Assiduidade inferior a 67% do número de horas presenciais da acção.

b. Não apresentação do trabalho individual (nos cursos de formação), do relatório de reflexão crítica (nas oficinas de formação e círculos de estudos) ou dos relatórios de progresso trimestral e final (nos projectos).

c. Uma classificação final inferior a 5 valores, Insuficiente.

 

Quadro de registo da avaliação

13. Para cada formando, será elaborado um quadro de registo de avaliação / classificação, indicando a percentagem obtida em relação a cada critério de avaliação, o VMD atingido e a respectiva conversão para a classificação final.

 

Certificados de formação

14. Os certificados de formação das acções de formação do CFAE_Matosinhos serão passados após a conclusão do processo de avaliação, aos formandos que obtiverem aproveitamento e enviados para a sua residência, pelo correio, junto com a cópia do trabalho / ou relatório de reflexão crítica devidamente anotada, avaliada e classificada pelo formador e a cópia do quadro de registo da avaliação.

15. Os certificados conterão as informações seguintes: nome, bilhete de identidade, número de contribuinte, vínculo, escola em que o formando se encontra a leccionar, entidade formadora, designação da acção, modalidade de formação, número de acreditação da acção, formadores, número de horas em trabalho presencial assistidas/previstas, número de horas em trabalho autónomo realizadas/previstas, turma, período de realização, local de realização, valor médio de desempenho, classificação final (em valores na escala de 1 a 10 e menção qualitativa, indicação da totalidade dos créditos atribuídos em sede de acreditação), data, objectivos / competências / efeitos a produzir, plano curricular, observações, com indicação das escalas qualitativa e quantitativa utilizadas, da classificação final, bem como dos efeitos da acção para a progressão na carreira.

 

Divulgação dos trabalhos / relatórios produzidos

16. Todos os trabalhos produzidos pelos formandos nas acções de formação são património do

CFAE_Matosinhos, podendo este fazer deles a divulgação que entender sob qualquer forma de comunicação, não necessitando do consentimento prévio dos formandos.

 

Recurso

17. O resultado final obtido pelos formandos nas acções de formação pode ser alvo de recurso a apresentar à Comissão Pedagógica, sob a forma de requerimento devidamente fundamentado.

18. Os procedimentos a adoptar em caso de recurso incluem a audição das partes (formadores e formandos), do consultor de formação (quando aplicável), terminando com a emissão de um parecer pelo Director Pedagógico que será depois analisado em sede da Comissão Pedagógica que decide, sendo a decisão tomada comunicada ao formando via correio em carta registada.

19. Os recursos recebidos são analisados e alvo de decisão num prazo máximo de 30 dias úteis.